Covid-19/Portugal. PR Marcelo afirma que não há alternativa a confinamento geral

Covid-19/Portugal. Presidente da República afirma, durante um debate na televisão, que não há alternativa a confinamento geral

Covid-19: Presidente da República afirma que não há alternativa a confinamento geral

facebook sharing button
twitter sharing button
Alfa/com Lusaemail sharing button
O Presidente da República afirmou ontem à noite que não há alternativa a um confinamento geral a partir da próxima semana face ao constante aumento do número de casos de infeção com o novo coronavírus em Portugal.

Esta posição foi transmitida por Marcelo Rebelo de Sousa na RTP, durante a primeira parte do debate que travou com a candidata presidencial Ana Gomes, onde também assumiu que, no combate à covid-19, « falhou » o conjunto de medidas de atenuação das restrições no período do Natal.

« Em relação ao futuro, penso que não há alternativa ao confinamento geral », declarou o Presidente da República, que, neste contexto, se demarcou de uma solução de apenas serem confinados os cidadãos de grupos de risco.

« Essa ideia não tem dado em nenhum sítio da Europa. A Europa toda está a reconfinar globalmente mais do que Portugal e há mais tempo do que Portugal », sustentou.

Neste ponto, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que o grupo de menor risco « é o das escolas », mas acrescentou que « essa matéria ainda vai ser decidida ».

Segundo o chefe de Estado, em relação ao período do Natal, « todos os partidos » se pronunciaram a favor de uma atenuação das medidas e alguns dos quais até a favor de um regime « mais permissivo ».

« A decisão teve os efeitos que teve. Na altura falei de um pacto de confiança com os portugueses. Mas o pacto de confiança não funcionou. É um facto. Assumo essa responsabilidade sem problema nenhum, por mim, pelo Governo e por todos os que intervieram », disse.

Marcelo Rebelo de Sousa manifestou-se apreensivo com a criação de expetativas muito elevada em relação ao processo de vacinação.

« É um processo que pode ser para um ano e meio e não para o dia seguinte », frisou.

Article précédentCovid-19/França. Mais 171 mortos e 20.177 novos infetados
Article suivant“O comportamento dos portugueses em França devia ser um orgulho para Portugal” – Marine le Pen