Ministra da Presidência apresentou ontem o quadro atual de evolução da pandemia e definiu um cenário muito negativo:
“O país já esteve no verde, no amarelo e agora vemos que está no vermelho”, disse Mariana Vieira da Silva.
Resumindo, os números são estes: 19 concelhos na situação mais grave, com duas semanas seguidas acima dos 240 casos por 100 mil habitantes (eram três há uma semana); são 26 os que estão há duas semanas em alerta, acima dos 120 casos por 100 mil (eram 14).
E como “a pandemia não está controlada”, disse a ministra da Presidência, o Governo decidiu impor a todos estes 45 concelhos do país uma medida não prevista, mas nada nova: limitar a circulação na via pública das 23h às 5h da manhã.
Perante a evolução dos dados – o país ultrapassou, de novo, a fasquia dos 2000 casos diários – os especialistas estimam que a situação possa piorar durante este mês de julho.
Consulte aqui a lista dos principais concelhos atingidos por restrições mais duras:
Recolher obrigatório (23h-5h) em 45 concelhos
Risco elevado (26) Alcochete, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Avis, Braga, Castelo de Vide, Faro, Grândola, Lagoa, Lagos, Montijo, Odemira, Palmela, Paredes de Coura, Portimão, Porto, Rio Maior, Santarém, São Brás de Alportel, Sardoal, Setúbal, Silves, Sines, Sousel, Torres Vedras e Vila Franca de Xira. Restrições: restauração e espetáculos a fechar às 22h30; comércio a retalho até às 21h; modalidades desportivas amadoras sem público.
Risco muito elevado (19) Albufeira, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Constância, Lisboa, Loulé, Loures, Mafra, Mira, Moita, Odivelas, Oeiras, Olhão, Seixal, Sesimbra, Sintra e Sobral de Monte Agraço. Restrições: restauração até às 15h30 ao fim de semana/feriados; sem aulas de grupo nos ginásios; limite de 6 pessoas à mesa em esplanadas e 4 no interior; casamentos e batizados com 25% da lotação.