Covid/Festas. Ministra da Saúde reforça apelo a comportamentos responsáveis

« Não podemos desperdiçar o esforço que os portugueses fizeram »: Ministra da Saúde reforça apelo a comportamentos responsáveis

Marta Temido esteve numa ação de sensibilização, que decorreu no Parque Urbano Felício Loureiro.

Alfa/Lusa
 

 

Marta Temido

Marta Temido
A ministra da Saúde, Marta Temido, voltou hoje a apelar a comportamentos responsáveis face à pandemia da covid-19, nomeadamente por parte dos mais jovens, de forma a « não desperdiçar o esforço feito nos últimos meses ». »Acho que não podemos desperdiçar o enorme esforço que os portugueses fizeram nos últimos meses. Todas as ocasiões que temos nas nossas vidas individuais é para respeitar os esforços dos portugueses », afirmou Marta Temido aos jornalistas, no final de uma ação de sensibilização junto da população mais jovem que decorreu esta tarde no parque urbano de Queluz, no concelho de Sintra.

A ministra da Saúde respondia desta forma quando questionada sobre a festa convocada esta madrugada na praia de Carcavelos, em Cascais, que juntou mais de mil pessoas e foi interrompida pela PSP.

« Nós estivemos aqui hoje porque acreditamos nos jovens, acreditamos em Portugal e acreditamos na nossa capacidade de interromper as cadeias de transmissão do vírus », sublinhou, escusando-se a referir se há necessidade de medidas adicionais para impedir fenómenos como o de Carcavelos na última madrugada.

Nesta ação de sensibilização, que decorreu no Parque Urbano Felício Loureiro, participou, igualmente, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o secretário de Estado e coordenador regional de Lisboa e Vale do Tejo para o combate à covid-19, Duarte Cordeiro, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, e o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta.

Esta madrugada, a PSP dispersou mais de mil pessoas de uma festa convocada pelas redes sociais para a praia de Carcavelos, quando vigora no país a proibição de ajuntamentos desta dimensão.

A pandemia de covid-19 já provocou cerca de 460 mil mortos e infetou mais de 8,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.528 pessoas das 38.841 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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