Covid-19: Dever geral de confinamento rigoroso vai manter-se até à Pascoa
PM António Costa anunciou reabertura do páis lentamente e muito a conta gotas a partir de segunda-feira, mas confinamento rigoroso mantêm-se na Páscoa, com designadamente o « compasso » pascal suspenso.
António Costa precisou que o dever geral de confinamento, como aquele que tem vigorado, é uma “das regras gerais » que se tem de manter até à Páscoa.
António Costa falava aos jornalistas, desde o Palácio da Ajuda, em Lisboa, no final do Conselho de Ministros que esteve desde hoje de manhã reunido para aprovar o plano do Governo de desconfinamento do país.
Depois de um Natal marcado por medidas de confinamento mais leves do que as que estavam então em vigor, as celebrações da Páscoa – à semelhança do que aconteceu no ano passado – serão marcadas por medidas de confinamento mais duras. Assim, a circulação entre concelhos fica limitada nessa altura e durante alguns fins de semana e fronteiras continuam fechadas ou com muitas restrições.
São medidas que vão ao encontro da mensagen do PR no final de fevereiro. “É uma questão de prudência manter a Páscoa como marco”, disse o Presidente pouco depois da aprovação de mais um estado de emergência, aludindo para a cautela nas medidas de desconfinamento de forma a evitar uma nova subida de casos como aconteceu nas semanas depois do Natal.
Entre algumas das medidas anunciadas de reabertura figuram estas:
Na próxima segunda-feira, reabrem:
- Creches, pré-escolar e 1.º ciclo;
- Comércio ao postigo;
- Cabeleireiros, manicures e similares;
- Livrarias, comércio automóvel e mediação imobiliária;
- Bibliotecas e arquivos;
- Depois, só depois da Páscoa se verá o que realmente acontecerá no país. Se as coisas melhorarem depois do período religioso outros serviços poderao abrir, mas sempre a conta-gotas e de forma controlada.
Certo, certo, é que a Páscoa decorrerá em confinamento rigoroso.