Crise política/Portugal. Demissão de Costa. PR Marcelo vai decidir sobre se há eleições antecipadas…ou não

Foto. Marcelo Rebelo de Sousa -Créditos: © Presidência da República

Governo/demissão de António Costa: Presidente da República ouve os partidos e o Conselho de Estado. Amanhã, quinta-feira, 09, deverá anunciar se haverá dissolução da Assembleia da República ou… se o PS continuará a governar, sem Costa.

 

O Presidente da República ouve os partidos portugueses antes de ouvir na quinta-feira, 09, o Conselho de Estado. Depois deverá falar ao país para anunciar se dissolve o Parlamento ou se mantém o PS a dirigir o Governo.

Uma eventual dissolução do parlamento, após a demissão do primeiro-ministro, é possível, mas comentadores assinalam que o PS, que tem a maioria absoluta na AR, poderá apresentar uma alternativa.

O PR Marcelo Rebelo de Sousa comunicou que « falará ao país imediatamente a seguir à reunião do Conselho de Estado ».

Várias personalidades próximas de António Costa, incluindo ministros, estão a ser objeto de investigações judiciais em Portugal.

Leia aqui um extrato de um despacho da Lusa sobre esta crise política:

António Costa apresentou a demissão de primeiro-ministro ao Presidente da República na terça-feira depois de o Ministério Público ter anunciado que é alvo de inquérito autónomo no Supremo Tribunal de Justiça sobre projetos de lítio e hidrogénio.

Declarando-se de « cabeça erguida » e « consciência tranquila », defendeu, no entanto, que « a dignidade das funções de primeiro-ministro não é compatível com qualquer suspeição sobre a sua integridade, a sua boa conduta e, menos ainda, com a suspeita da prática de qualquer ato criminal ».

Na terça-feira, foram realizadas buscas em gabinetes do Governo, incluindo na residência oficial de São Bento, visando o chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária, que foi detido para interrogatório.

António Costa apresentou a demissão ao fim de quase oito anos em funções como primeiro-ministro, cargo para o qual foi empossado em 26 de novembro de 2015 pelo então Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

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