O francês Stéphane Peterhansel (Mini) conquistou hoje pela 14ª vez na carreira o rali Dakar após a 12ª e última etapa da categoria de carros da 43ª edição da prova ter sido ganha pelo espanhol Carlos Sainz (Mini).
Peterhansel, que vencera as edições de 1991, 1992, 1993, 1995, 1997 e 1998 em motas, somou este triunfo em carros aos já conseguidos nos anos de 2004, 2005, 2007, 2012, 2013, 2016 e 2017, concluindo a prova em 44:27.11 horas, menos 14.51 minutos do que Al-Attyiah, que foi segundo, apesar de ter vencido seis etapas.
O lituano Benediktas Vanagas (Toyota), que tem por navegador o português Filipe Palmeiro, concluiu a tirada de hoje em 21º, enquanto o leiriense Ricardo Porém (Borgward) foi 25º, a 27.30 minutos do vencedor.
Na geral, Vanagas e Palmeiro terminaram em 12º lugar, ao passo que Porém, antigo campeão nacional de todo-o-terreno, foi 20º.
Nas Motos o argentino Kevin Benavides (Honda) estreou-se a vencer o rali Dakar, dando a vitória à equipa do português Ruben Faria pelo segundo ano consecutivo.
Hoje, Kevin Benavides foi segundo classificado nos 225 quilómetros cronometrados da 12ª e última especial, que terminou em Jeddah, ganha pelo companheiro de equipa e anterior vencedor, o norte-americano Ricky Brabec (Honda), que terminou a prova, disputada na Arábia Saudita.
Benavides cumpriu 32 anos no passado sábado, dia de descanso da prova, tendo o segundo lugar de 2018 como melhor resultado até aqui mas o segundo posto na especial de hoje, a 2.17 minutos de Brabec, foi suficiente para festejar a vitória.
O português Joaquim Rodrigues Jr. (Hero) foi o melhor português, terminando a corrida na 11ª posição, apesar de uma penalização de 32 minutos, concluindo a 3:04.24 horas do vencedor.
O luso-germânico Sebastian Bühler (Hero) terminou na 14ª posição, a 4:00:03 horas e o estreante Rui Gonçalves (Sherco), antigo vice-campeão mundial de motocrosse da classe MX2, foi o 19º, a 6:32.21 horas do vencedor.
A 43ª edição do rali Dakar de todo-o-terreno ficou marcada pela morte do piloto francês de motas Pierre Cherpin que morreu na sequência de uma queda na sétima etapa, anunciou hoje a organização.
Trata-se da primeira morte verificada na corrida deste ano depois de em 2020, na estreia da prova na Arábia Saudita, terem perdido a vida o português Paulo Gonçalves e o holandês Edwin Straver.
Com Agência Lusa.