Diáspora pode contar com apoio do governo no ensino da língua portuguesa, associativismo e na rede consular – Sec. Estado
“No ensino da língua portuguesa, estamos a aumentar o número de alunos e de professores. O Canadá já está a receber os tablets no âmbito da digitalização do ensino do português com os conteúdos pedagógicos”, afirmou o governante na segunda-feira, no final de uma visita a Toronto.
Paulo Cafôfo esteve de visita ao Canadá, pela primeira vez, de 08 a 15 de maio, com passagens por Montreal, Otava, Vancouver e Toronto.
O principal motivo de visita ao Canadá foram os 70 anos de imigração portuguesa para o Canadá, que se assinalaram este fim de semana com diversos eventos.
O secretário de Estado também sublinhou o apoio de Lisboa “ao associativismo” numa altura em que “enfrenta o enorme desafio” de integrar novas gerações na liderança e no dirigismo associativo.
“Desfiei-os a integrarem os jovens, temos que inovar no nosso tradicionalismo associativo. É possível com os apoios que o governo para estas associações”, realçou.
O secretário de Estado das Comunidades também prometeu resolver o programa da “rede consular” a seu devido tempo.
“Uma rede consular que sai reforçada desta visita, com um total de um chanceler para Toronto e mais oito funcionários. Três serão colocados em Toronto, três em Vancouver, um em Otava”, sublinhou.
Paulo Cafôfo mostrou-se também muito confiante em “estar no caminho certo de trabalho, de esperança mas acima de tudo de valorização destes portugueses e portuguesas”.
O governante participou no domingo na ‘Festa’ que decorreu na praça da Câmara Municipal de Toronto, evento que contou com a participação dos cantores Bárbara Bandeira e Pedro Abrunhosa, entre grupos folclóricos e outros artistas locais.
Durante o evento, Paulo Cafôfo entregou à antiga vice-presidente da Câmara Municipal de Toronto e candidata a ‘Mayor’ nas eleições de 26 de junho, Ana Bailão, a Medalha de Mérito das Comunidades Portuguesas.
Dados do recenseamento de 2021 revelam que cerca de 448 mil dos inquiridos declararam ser de origem étnica portuguesa. Aproximadamente 53,7 por cento (240.680) disseram ter a língua portuguesa como materna.