Dois deputados socialistas admitem « ajustamentos » na votação dos emigrantes

Deputados socialistas Paulo Pisco e Paulo Porto admitem « ajustamentos » na votação dos emigrantes

Os deputados socialistas pela Emigração, Paulo Pisco e Paulo Porto, lamentaram ontem que « muitos eleitores » emigrantes não tenham podido votar nas presidenciais de domingo, considerando que « existe margem para ajustamentos » no sistema de votação no estrangeiro.

« Lamentamos que muitos eleitores não tenham podido votar, seja por falta de informação, por causa das distâncias, ou por outras razões, o que originou manifestações de frustração e desapontamento compreensíveis por parte de muitos portugueses residentes no estrangeiro », afirmam, em comunicado, os deputados Paulo Pisco (círculo da Europa) e Paulo Porto (círculo de Fora da Europa).

 

O Presidente da República reeleito, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu a necessidade de uma revisão legislativa antes de novas eleições, para passar a contemplar, nomeadamente, o voto por correspondência, uma possibilidade que já existe para as eleições legislativas.

« Estas eleições demonstraram, uma vez mais, que existe margem para fazer ajustamentos e aperfeiçoar os sistemas de votação, de forma a permitir uma maior participação dos eleitores portugueses residentes no estrangeiro », admitiram os dois parlamentares socialistas.

Para os deputados, os cerca de 28 mil portugueses residentes no estrangeiro que participaram nos dias 23 e 24 de janeiro nas eleições presidenciais, enfrentaram um « contexto muito adverso » por causa dos condicionamentos provocados pela pandemia, muitos deles não tendo conseguido exercer o direito de voto.

A abstenção no estrangeiro foi superior a 98% dos inscritos.

« Este foi o valor mais elevado de participação em eleições para o Presidente da República, não obstante ter também aumentado a abstenção, o que obviamente constitui uma preocupação », consideraram os socialistas.

 

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