« Negócio histórico: EDP vende seis barragens por 2,2 mil milhões de euros. É o maior negócio da década para a EDP: a elétrica liderada por António Mexia acordou vender seis centrais hidroelétricas no Douro a um consórcio francês liderado pela Engie ». A notícia é dada pelo jornal Expresso na sua edição online (por Miguel Prado em expresso.pt)
« A EDP acordou a venda de um conjunto de seis centrais hidroelétricas em Portugal a um consórcio de investidores formado pela Engie (participação de 40%), Crédit Agricole Assurances (35%) e Mirova – Grupo Natixis (25%), numa transação de 2,2 mil milhões de euros, anunciou a empresa em comunicado à CMVM », escreve o Expresso, que acrescenta:
« É o maior negócio feito pela EDP nesta década, e o valor da transação ultrapassa inclusive o objetivo que a administração da EDP tinha anunciado em março, de com a venda de ativos na Península Ibérica conseguir um encaixe de 2 mil milhões de euros.
As centrais hídricas em processo de alienação totalizam 1.689 megawatts (MW) de capacidade instalada e localizam-se na bacia hidrográfica do rio Douro. Trata-se dos empreendimentos de Miranda, Bemposta, Picote, Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro.
Entre os interessados pelas barragens da EDP também estava a espanhola Iberdrola e a norueguesa Statkraft.
A conclusão da transacção está prevista para o segundo semestre de 2020, estando ainda pendente das aprovações societárias e regulatórias aplicáveis, informou a EDP em comunicado ao mercado ».
« Nos últimos 12 anos, a EDP executou um plano de construção e repotenciação de centrais hídricas em Portugal, aumentando a sua capacidade instalada no país em 2,6 GW (gigaawatts). Após esta transacção, a EDP manterá a sua posição de liderança em Portugal, com uma capacidade de geração hídrica instalada de 5,1 GW e continuará a ser o segundo maior operador hídrico na Península Ibérica », refere o mesmo comunicado.