Em Portugal, mais de 24.000 espetáculos adiados, cancelados ou suspensos!

Mais de 24.000 espetáculos adiados, cancelados ou suspensos devido à COVID-19

A APEFE (Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos), fez um levantamento exaustivo e detalhado, em conjunto com as principais empresas de bilhética nacionais – Ticketline, Blueticket e BOL, do número de espetáculos cancelados, adiados ou suspensos no país inteiro, com realização prevista entre 08 de março e o próximo dia 31 de maio e de acordo com os dados revelados por cada uma das empresas contabilizaram-se pelo menos 364 promotores envolvidos.

A divulgação destes dados permite uma leitura real e fidedigna do impacto económico no sector dos espetáculos ao vivo, decorrente das medidas de contenção da crise epidémica Covid-19 e que levou à paralisação total da atividade de milhares de pessoas, que ocorreu mesmo antes da declaração do estado de emergência no passado dia 18 Março.

DADOS EMPRESAS TICKETING_ACUMULADO

08 MAR. // 31 MAI. 

CANCELADOS

  ADIADOS

SUSPENSOS

N.º EVENTOS

24 815

         7 866

15 412

1 537

 

PROMOTORAS

364

 

Dados TICKETLINE SA_01-04-2020
Dados BLUETICKET SA_01-04-2020
Dados BOL/ETNAGA LDA_24-03-2020

Do total de espetáculos em agenda, verificam-se até ao momento:

7.866 espetáculos cancelados

15.412 espetáculos adiados

1.537 espetáculos suspensos

Face à renovação do estado de emergência anunciada ontem dia 2 Abril e aos recentes desenvolvimentos da pandemia, estes números só poderão aumentar exponencialmente nas próximas semanas, não só relativamente a eventos ainda agendados para o mês de maio e que escaparam à primeira “avalanche” de cancelamentos, como pela incerteza da possibilidade da realização de outros espetáculos nos meses seguintes, conduzindo-nos a uma crise sem precedentes no mercado da cultura em Portugal.

Todas as empresas e profissionais ligados à cultura; salas de espectáculos, artistas, técnicos, empresas de audiovisuais, promotores de espectáculos, agências e um sem número de fornecedores e profissionais, apresentam uma quebra de 100% na sua faturação, no seu rendimento e estão proibidos de exercer a sua actividade, criando um problema gravíssimo de subsistência e sobrevivência a milhares de pessoas e empresas do sector cultural.

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