Emigração: 1308 portugueses regressaram a Portugal com ajuda do Estado

1308 portugueses regressaram a Portugal com a ajuda do Programa Regressar.

629 portugueses voltaram a trabalhar em Portugal ao abrigo do Programa Regressar (1308 no total, incluindo familiares) – segundo números oficiais atualizados no fim de 2019.

A medida, operacional desde há seis meses, envolve um apoio financeiro do Estado para emigrantes e lusodescendentes, com valores variáveis que dependem do agregado familiar.

Os que já regressaram com a ajuda deste programa levaram consigo cônjuges, companheiros e filhos, mais 679 pessoas, num total de 1308 emigrantes que desse modo deixaram de o ser  através do programa.

Os portugueses que se instalaram no país ao abrigo do programa, estavam, por esta ordem, nos reguintes países: Reino Unido (18%), França (17%), Suíça (14%), Brasil (8%), Espanha (6%), Angola (6%) e Alemanha (6%). É, essencialmente, uma população ativa, entre os 25 e os 44 anos.

45% dessas pessoas, tem qualificações ao nível do ensino superior e trabalha nas seguintes áreas profissionais: ciências físicas, matemáticas, engenharias e técnicas (13%), contabilidade, organização administrativa, relações públicas e comerciais (11%), financeira, administrativa e dos negócios (7%) e tecnologias de informação e comunicação (6%).

O programa, com o lema « É Hora de Voltar a Casa! O Seu País Apoia o Seu Regresso », destina-se aos portugueses que emigraram até 31 de dezembro de 2015 e que tenham vivido mais de 12 meses no estrangeiro. Devem iniciar uma atividade laboral em Portugal até 31 de dezembro de 2020, sendo as candidaturas apresentadas através do portal online do Instituto do Emprego e Formação Profissional.

O apoio financeiro pode chegar aos 6536 euros por candidatura, dependendo do número de pessoas do agregado familiar. Inclui uma prestação monetária e comparticipação nas despesas de viagem, transporte de bens, instalação em Portugal e de reconhecimento das habilitações.

O Programa Regressar prevê ainda que, durante cinco anos, os portugueses que regressem a Portugal apenas paguem IRS sobre 50% dos rendimentos

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