Na morte do filófoso, pensador, ensaísta e professor Eduardo Lourenço (1923-2020), o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa elevou-o, justamente, ao « nosso mais destacado intelectual público ».
Foi isso mesmo. E foi muito mais. Foi simples como poucos, apesar dos prémios e homenagens que recebeu em vida e dos seus numerosos livros.
Nesta simples crónica, elogiamos o pensador, que um dia aceitou falar num colóquio no Fundão, em 2015, a convite do jornal local e do seu amigo Abílio Laceiras, sobre um tema – a emigração – sobre o qual, reconheceu, nao ser « especialista ».
Elogiou o papel fundamental das mulheres portuguesas emigrantes para o que considerou ser « a boa situação em que se encontram hoje os emigrantes ».
« Há um Portugal filho da aventura da emigração, que modificou os que partiram e os que ficaram », disse.
Eduardo Lourenço, gigante do pensamento português, numa sua muito rara intervenção sobre a emigração portuguesa.
Ouça aqui a crónica de Daniel Ribeiro, que também poderá ouvir amanhã na Alfa, alguns minutos antes das 7, 9, 11, 15, 17 e 19 horas: