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Números oficiais mais recentes confirmam que os brasileiros são a maior comunidade estrangeira estabelecida em Portugal, com 183 993 habitantes dos perto de 650 mil estrangeiros que vivem legalmente no país. Apesar da pandemia, que fez diminuir a procura e a travou a mobilidade e os processos de regularização das pessoas, Portugal recebeu este ano, no total, mais de 60 mil estrangeiros até fim de agosto.
Nos últimos meses, segundo dados das entidades oficiais, as comunidades imigrantes que mais cresceram, em Portugal, foram as indiana e britânica.
O Reino Unido subiu aliás ao segundo lugar, ultrapassando Cabo Verde, que figura agora em terceiro lugar. A Índia está agora no 9º lugar, ultrapassando Angola e colando-se à França, que, com cerca de 25 mil habitantes, figura em 8º lugar, atrás da China (7º), Itália (6º), Ucrânia (5º) e Roménia (4º).
Segundo o Diário de Notícias de hoje, até 31 de agosto, “o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) emitiu 63 884 autorizações de residência , o que representa uma diminuição de 12,6 % comparativamente aos primeiros oito meses de 2020 (72 973). Em igual período deste ano, receberam 589 pedidos de asilo (proteção internacional), menos 7,68 % que em 2020 (638). São mais 64 522 imigrantes a residir oficialmente no país, sem contar com os milhares que aguardam a sua regularização”.
“Este ano, os números da imigração continuam a subir, embora mais lentamente que nos anos imediatamente anteriores à covid-19. Consequências dos limites à circulação mundial com a pandemia, mas também dos atrasos na conclusão dos processos de regularização e que se agravaram. Muitos serviços fecharam a porta durante os meses de confinamento, o que aumentou a espera de um ano e meio para pelo menos dois”, comenta o DN numa reportagem em que se lê que os estrangeiros “elogiam a facilidade de aceder à regularização, o clima e a segurança”.