EUA lançam ataques contra Iémen com Trump a prometer “força letal esmagadora”

Donald Trump (Foto Ilustração).

O Presidente dos EUA disse que ordenou hoje ataques aéreos à capital do Iémen, Sanaa, e prometeu usar uma “força letal esmagadora” até que os rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão, deixem de atacar navios num corredor marítimo vital.

“Os nossos corajosos combatentes estão neste momento a levar a cabo ataques aéreos contra as bases, os líderes e as defesas antimísseis dos terroristas para proteger a navegação, os meios aéreos e navais americanos e para restaurar a liberdade de navegação”, afirmou Donald Trump numa publicação nas redes sociais.

“Nenhuma força terrorista impedirá as embarcações comerciais e navais americanas de navegarem livremente pelas vias navegáveis do mundo”, frisou.

Ao mesmo tempo, Trump advertiu o Irão para deixar de apoiar o grupo rebelde do Iémen, prometendo responsabilizar totalmente o país pelas ações do seu representante.

Os Huthis relataram uma série de explosões no seu território hoje à noite. As imagens que circulam na Internet mostram nuvens de fumo negro sobre a zona do complexo aeroportuário de Sanaa, que inclui uma vasta instalação militar. A extensão dos danos ainda não é clara.

Os ataques aéreos ocorrem alguns dias depois de os Huthis terem dito que iriam retomar os ataques a navios israelitas que navegam nas águas ao largo do Iémen, em resposta ao bloqueio de Israel a Gaza. Desde então, não se registaram ataques dos Huthis.

Os Estados Unidos, Israel e a Grã-Bretanha já tinham atingido anteriormente áreas controladas pelos Huthis no Iémen. As forças armadas de Israel não quiseram comentar os ataques de hoje, segundo a agência de notícias Associated Press.

“Estes ataques implacáveis custaram aos EUA e à economia mundial muitos biliões de dólares (muitos mil milhões de euros) e, ao mesmo tempo, puseram em risco vidas inocentes”, concluiu Trump.

 

EUA ponderam proibir entrada de cidadãos de 43 nacionalidades.

O Governo dos EUA está a considerar proibir a entrada no seu território de cidadãos de 43 países – incluindo Afeganistão, Cuba, Irão e Venezuela – de acordo com informações internas obtidas pelo jornal The New York Times.

De acordo com o jornal, este esboço de proposta, que circula dentro do Governo republicano, inclui três categorias de países cujos cidadãos podem enfrentar restrições para entrar nos Estados Unidos.

Os 11 países da « lista vermelha » – que implica uma proibição total de entrada nos Estados Unidos – são: Afeganistão, Butão, Cuba, Irão, Líbia, Coreia do Norte, Somália, Sudão, Síria, Venezuela e Iémen.

De acordo com as autoridades governamentais que o jornal contactou, estas listas foram compiladas pelo Departamento de Estado há várias semanas, sendo provável que haja mudanças quando chegarem à Casa Branca.

O projeto de proposta inclui ainda uma « lista laranja » de 10 países — Bielorrússia, Eritreia, Haiti, Laos, Myanmar, Paquistão, Rússia, Serra Leoa, Sudão do Sul e Turquemenistão — cujas viagens ficarão restritas, mas não suspensas.

Nestes casos, de acordo com o The New York Times, os viajantes de negócios ricos poderão ter permissão para entrar após passarem por uma entrevista, mas não aqueles que viajam com vistos de imigrante ou turista.

Para já, não fica claro se as pessoas com vistos válidos estarão isentas da proibição.

 

Com Agência Lusa.

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