Fernando Gomes diz que ‘Champions’ só foi possível pelo comportamento dos portugueses

Foto. Fernando Gomes Presidente da FPF

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, disse hoje que só é possível Portugal receber a Liga dos Campeões devido ao “comportamento dos portugueses” no combate à covid-19.

“Em grande parte, digo-o com orgulho, receber estes jogos da ‘Champions’ só é possível pelo comportamento que os portugueses têm tido – e precisam de continuar a ter – no combate sem tréguas à pandemia covid-19”, defendeu Fernando Gomes.

O dirigente máximo do futebol português destacou que receber os jogos da edição 2019/2020 da Liga dos Campeões é “de um valor extraordinário para Portugal”, depois de a UEFA informar hoje que Lisboa será palco de uma final a oito.

A UEFA deixou em aberto a questão de uma eventual presença de público nos jogos, que decorrerão entre 12 e 23 de agosto, com o presidente do organismo, Aleksander Ceferin, a dizer apenas “que as coisas estão a mudar muito rapidamente”.

Na ‘reformulação’ do que falta jogar na competição, suspensa desde março devido à crise com a pandemia do novo coronavírus, a UEFA atribuiu assim uma ‘final a oito’ em Lisboa nesta edição de 2019/20, e colocou a possibilidade de Guimarães e Porto receberem jogos que faltam dos oitavos de final (07 e 08 de agosto).

“Mais do que confiar na FPF, a UEFA demonstrou que confia nos portugueses. No Governo, na federação, nos clubes, nas pessoas”, acrescentou o presidente da Federação Portuguesa, enaltecendo o trabalho que tem sido feito com as autoridades de saúde, o que tornou este cenário possível.

O dirigente lembrou ainda as boas infraestruturas existentes em Portugal e a experiência em grandes eventos, assinalando também o apoio dos clubes, com a “cedência dos seus estádios e centros de estágios”, além da cooperarem na organização.

Na nota, publicada na página da FPF, Fernando Gomes termina com agradecimentos ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e ao primeiro-ministro, António Costa, pela “confiança depositada” na Federação.

 

Alfa/Lusa.

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