França chama seu embaixador em Itália a Paris depois de « ataques sem precedentes ». MNE francês considerou “provocação inaceitável” encontro entre vice-PM italiano e “coletes amarelos” franceses.
O ministério francês dos Negócios Estrangeiros deploa as « acusações repetidas » e « declarações ultrajantes » da parte de Roma.
A França chamou o seu embaixador na Itália para consultas face a « uma situação grave » que « não tem precedentes desde o fim da guerra », anunciou nesta quinta-feira, 7, a porta-voz do MNE.
“O senhor [Luigi] Di Maio, que tem responsabilidades governamentais, deve ter o cuidado de não minar, através das suas repetidas ingerências, as relações bilaterais”, informou o MNE francês. Na véspera, o líder do Movimento Cinco Estrelas manifestara apoio à lista dos “gilets jaunes” para as eleições europeias. “O vento da mudança atravessou os Alpes”, afirmou
“Esta nova provocação é inaceitável entre países vizinhos e parceiros no seio da União Europeia (UE). O senhor Di Maio, que tem responsabilidades governamentais, deve ter o cuidado de não minar, através das suas repetidas ingerências, as nossas relações bilaterais, tanto no interesse da França como da Itália”, acrescentou o Quai d’Orsay.
Na véspera, o líder do movimento italiano Cinco Estrelas reuniu-se com o porta-voz dos “coletes amarelos”, Christophe Chalençon, e com Ingrid Levavasseur, que lidera uma das listas do movimento de protesto antigovernamental francês às eleições de maio para o Parlamento Europeu.