França/Orçamento/2025. Rigor, austeridade, taxas excecionais e França sob vigilância europeia

Michel Barnier nomeado primeiro-ministro por Emmanuel Macron

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Governo francês, que está a ser alvo de um procedimento europeu por défice excessivo,  apresenta um orçamento para 2025 com taxas excecionais na tentativa de encontrar poupanças de 60 mil milhões de euros. A França viu a sua dívida aumentar para 112% do PIB em junho, o nível mais elevado da União Europeia (UE), à frente da Grécia e da Itália.

Quase todos os setores de atividade vão ser aringidos pelo rigor e a austeridade, incluindo as pensões dos reformados que verão a sua atualização adiada por pelo menos seis meses.

Uma das medidas mais « vistosas » é que Governo de Michel Barnier vai submeter cerca de 400 grandes empresas e famílias mais ricas a uma « contribuição excecional » durante dois anos sobre os seus lucros realizados em França em 2024 e 2025, a fim de contribuir para a inversão da dívida « colossal » que preocupa a União Europeia.

O primeiro-ministro conservador, Michel Barnier, está a trabalhar no fio da navalha, com pouca margem de manobra porque não conta com uma maioria na Assembleia Nacional e mesmo alguns membros da sua equipa também manifestam preocupação quanto aos esforços pedidos.
A França inquieta a Europa e os mercados financeiros com o défice a 6,1% e pelo peso que tem no continente, onde é a segunda economia da UE.
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