Francesa Christine Ourmières-Widener demitida da TAP. Presidente igualmente demitido. Alexandra Reis vai ter de devolver indemnização de 500 mil euros

(Foto de abertura da RTP)

Crise na companhia aérea portuguesa. Governo exonera Presidente do Conselho de Administração e Presidente executiva da TAP.

A decisão foi anunciada nesta tarde pelos ministros Fernando Medina e João Galamba, em conferência de imprensa hoje, segunda-feira, 06.

Manuel Beja e Christine Ourmières-Widener foram afastados por justa causa, explicou o ministro Fernando Medina, na conferência de imprensa.

 

O Governo decidiu a exoneração dos dois responsáveis, sendo que Fernando Medina afirmou que ela será por “justa causa” – para evitar a necessidade de indemnizações (o que poderá sempre ser contestado em tribunal pelos visados, se assim o entenderem).

A decisão foi tomada para “impor um virar de página na gestão da empresa”, que Medina considerou necessária agora que foi divulgado o relatório final da Inspeção-Geral das Finanças, que se debruçou sobre a legalidade da saída da ex-administradora Alexandra Reis da TAP, em fevereiro.

A direção da gestão da companhia será agora assumida pelo presidente da SATA, o português Luís Rodrigues.

« Enfrentando de frente os problemas como fazemos e de forma completa, tenho a plena confiança de que a TAP prosseguirá com sucesso o caminho da sua sustentabilidade futura que passará pela privatização de uma parte do seu capital », acrescentou o ministro Galamba.

Sobre a ex-admnistradora, o Governo annciou que o acordo é nulo e pediu a devolução da indeminização a Alexandra Reis (500 mil euros).

Foto TVI: 

Entretanto, em comnicado,

Christine Ourmières-Widener, a francesa demitida de presidente executiva da TAP acusou a IGF (Inspeção-Geral de Finanças) de “comportamento discriminatório” e diz que não deixará de ser retirar, em devido tempo, todas as consequências legais”. 

whatsapp sharing buttonA exonerada presidente executiva (CEO) da TAP, Christine Ourmières-Widener, acusou a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) de “comportamento discriminatório”, no âmbito da auditoria ao processo que levou ao pagamento de uma indemnização a Alexandra Reis e ameaçou retirar “consequências legais”.

 

No seu contraditório ao relatório, ontem divulgado, a gestora manifestou a sua “perplexidade ao constatar que, lamentavelmente, foi a única pessoa diretamente envolvida” neste processo “que não foi ouvida pessoalmente perante a IGF”.

“Fica devidamente registado este comportamento discriminatório por parte da IGF, relativamente ao qual não deixará de ser retirar, em devido tempo, todas as consequências legais”, lê-se no documento.

 

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