O vencedor, que será escolhido anualmente, recebe, além dos cinco mil euros, a garantia de que a obra vencedora será editada pela Casa da Moeda num máximo de dois mil exemplares.
Os professores universitários Carlos Reis e Fátima Marinho e a editora chefe da Imprensa Nacional/Casa da Moeda, Paula Mendes são os membros do júri que vai selecionar e atribuir o prémio.
O escritor José Maria Ferreira de Castro (1898-1974) não foi escolhido por acaso para dar o nome ao prémio. O escritor foi ele próprio um emigrante desde os doze anos no Brasil, na região de Manaus, cuja vivência refletiu numa das suas obras de referência, A Selva.
As obras devem ser entregues a concurso assinadas pelos autores sob pseudónimo.
O objetivo é encontrar e seleccionar trabalhos escritos de « grande qualidade » nos domínios criativos citados.
As pessoas com vínculo ao Ministério dos Negócios Estrangeiros ou à Imprensa Nacional/Casa da Moeda são excluídas deste prémio destinado a valorizar a língua e a cultura portuguesas e as Comunidades emigrantes.
Ouça nesta quuinta-feira, na Rádio Alfa, a opinião do jornalista Carlos Pereira, residente em Paris, sobre esta notícia.