
Kylian Mbappé partilhou esta quarta-feira a homenagem de todos os membros da seleção francesa de futebol às vítimas dos atentados de 13 de novembro de 2015.
O capitão dos “Bleus” recordou a importância deste trágico acontecimento para todos os franceses, na véspera da comemoração do décimo aniversário, que terá lugar esta quinta-feira, paralelamente ao jogo de qualificação para o Mundial de 2026 contra a Ucrânia.
Foi há dez anos e ninguém esqueceu. Sobretudo os “Bleus”, cujo jogo particular contra a Alemanha foi alvo de um ataque terrorista no Stade de France.
Dez anos após os atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris e na região da Île-de-France, a seleção francesa defronta esta quinta-feira a Ucrânia, no Parque dos Príncipes.
Um jogo que poderá confirmar a qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026, no Canadá, nos Estados Unidos e no México.
Mas o objectivo mais importante para Kylian Mbappé e os seus companheiros será outro.
Este encontro servirá para honrar a memória das 130 vítimas.
“Em nome de toda a seleção francesa, da equipa técnica, dos jogadores e de todas as pessoas — como não sei se todos terão oportunidade de falar sobre isso na quinta-feira — todos sabemos que amanhã é um dia especial, mas não no bom sentido da palavra.
Por isso, queríamos ter um pensamento por todas as pessoas que perderam alguém querido, que foram feridas ou afetadas, tanto mentalmente como fisicamente”, declarou o capitão dos “Bleus” no início da conferência de imprensa na véspera do jogo.
“Na quinta-feira, vamos tentar prestar homenagem a todas essas pessoas, seja ao longo do dia ou durante o jogo, tentando colocar um sorriso no rosto de quem vier ao estádio, mesmo sabendo que não é um dia feliz.”
“Não estamos desligados do mundo »
Preocupado em guiar a seleção francesa até ao Mundial, Kylian Mbappé recordou que o desporto não é prioridade em certas situações. Para o avançado de 26 anos, a tragédia de 13 de novembro faz parte desses momentos em que o futebol passa para segundo plano — mesmo que a Federação Francesa de Futebol não tenha conseguido que o jogo contra a Ucrânia fosse disputado noutra data.
“Queremos que os franceses compreendam que, embora estejamos a disputar a qualificação para o Mundial, há coisas muito mais importantes. E a comemoração deste dia, infelizmente histórico, faz parte disso”, prosseguiu o líder da seleção francesa e jogador do Real Madrid.
“Não estamos desligados desta realidade, por isso quisemos ter um pensamento para todos os franceses e francesas.”
Com Agências.