Imprensa das comunidades vai passar a ter acesso à publicidade institucional do Estado – Paulo Pisco

Paulo Pisco
Paulo Pisco, deputado e cabeça de lista PS pelo círculo da Europa

« APROVADA LEI QUE ASSEGURA ACESSO DA IMPRENSA DAS COMUNIDADES À PUBLICIDADE DO ESTADO », informa o deputado socialista Paulo Pisco, que assina em nome do PS um comunicado do partido sobre o assunto.

« O Projeto de Lei do PS que assegura o acesso às campanhas de publicidade institucional do Estado aos órgãos de comunicação social das comunidades foi hoje (ontem) aprovado na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, depois da discussão na especialidade de algumas propostas de alteração de outros partidos », lê-se no comunicado.

Ainda segundo a mesma nota, enviada por mail, no final dos trabalhos, « o deputado do PS, Paulo Pisco, primeiro subscritor da iniciativa legislativa, que contou com a colaboração dos deputados  socialistas Rosário Gamboa, Carla Sousa e Pedro Delgado Alves, considerou que a aprovação da lei é muito importante não apenas para a sustentabilidade da imprensa das comunidades, mas também para reforçar o esclarecimento, dinamização, coesão e capacidade de afirmação dos portugueses residentes no estrangeiro. Também o Estado e as suas instituições beneficiam com o facto de as suas campanhas poderem ser melhor direcionadas e terem mais impacto nas comunidades, chegando a mais destinatários ».

Para beneficiarem da publicidade institucional o PS informa que os jornais, revistas, publicações digitais, televisões ou rádios das comunidades, terão de estar registados na Entidade Reguladora da Comunicação Social e são abrangidos tantos os que têm sede no estrangeiro como em Portugal.

No preâmbulo do Projeto de Lei do PS lê-se: “Informar sobre temas do interesse da comunidade, preservar e divulgar a língua portuguesa, chegar aos lusodescendentes, promover a cultura e as tradições, dar a conhecer o movimento associativo, incentivar a participação cívica e política nos países de acolhimento e para as eleições em Portugal, revelar as personalidades que se destacam na comunidade na vida económica, política, cultural, científica ou desportiva, dar voz às mulheres e aos jovens, são dimensões e funções sociais relevantes que fazem parte das preocupações da comunicação social da diáspora, de capital importância para as nossas comunidades e para o país”.

Esta alteração à lei 96/2015, que apenas contemplava a imprensa local e regional, acaba assim com uma discriminação que deixava de fora os órgãos de comunicação social da diáspora no acesso à publicidade institucional do Estado.

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