Incêndios: Cerca de 1.000 bombeiros mobilizados no fogo na Covilhã à meia-noite (em Paris)

Quase 1.000 operacionais combatiam hoje pelas 00:00 o fogo que deflagrou no sábado no concelho da Covilhã e que está ativo nos distritos de Castelo Branco e da Guarda, segundo a Proteção Civil.

De acordo com a informação disponível às 00:00 no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio que começou localidade de Garrocho (Covilhã) era combatido por 962 bombeiros, apoiados por 291 viaturas.

Um helicóptero ligeiro de combate a incêndios rurais sofreu na tarde de hoje um acidente durante as operações de combate ao incêndio da Covilhã, sem provocar vítimas mortais ou feridos, anunciou a Proteção Civil.

No mesmo fogo, três bombeiros e um sapador florestal sofreram hoje ferimentos ligeiros durante o combate, disse o comandante Operacional Regional do Centro.

O incêndio deflagrou às 04:18 de sábado, na localidade de Garrocho, freguesia de Cantar-Galo e Vila do Carvalho, no concelho da Covilhã (Castelo Branco), e alastrou para Manteigas, no distrito da Guarda.

Na conferência de imprensa ao início da noite, o comandante Operacional Regional do Centro salientou que, neste momento, existe « uma situação muito grave” no concelho de Manteigas.

“A situação que mais nos preocupa é a frente de fogo no concelho de Manteigas. Há duas frentes ativas, uma no concelho da Covilhã e outra no concelho de Manteigas”, sublinhou António Ribeiro, admitindo que espera “uma noite difícil” e de muito trabalho.

No total, os sete incêndios ativos em Portugal continental, mobilizavam 1.064 operacionais, com o apoio de 318 meios terrestres.

Um incêndio em Vilarelho da Raia, concelho de Chaves, distrito de Vila Real, já dado como dominado, concentrava, pelas 00:00, 77 operacionais, apoiados por 23 viaturas.

Cerca de 80 concelhos do interior Norte e Centro e norte Alentejo estavam hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

 

Um helicóptero ligeiro de combate a incêndios rurais sofreu na tarde de hoje um acidente durante as operações de combate ao incêndio da Covilhã, anunciou a Proteção Civil, não tendo provocado vítimas mortais ou feridos.

“As seis pessoas (um Piloto Comandante e cinco militares da UEPS) que compõem a guarnição do meio aéreo encontram-se todas bem fisicamente”, indica em comunicado.

De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o acidente ocorreu “durante a fase de aproximação ao local de desembarque da equipa helitransportada da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS/GNR), no âmbito das operações de combate ao incêndio da Covilhã, no distrito de Castelo Branco”.

O alerta para a ocorrência foi dado pelas 20:00, segundo a ANEPC.

“O helicóptero sofreu danos materiais significativos, tendo-se partido a cauda. O operador do helicóptero acidentado já garantiu a sua substituição por outro helicóptero da mesma tipologia durante a manhã do dia 10 de agosto”, salienta.

A Proteção Civil acrescenta que foram “de imediato mobilizados meios de socorro, bem como um Grupo de Reforço para Combate a Incêndios Florestais para proteção do helicóptero face à sua proximidade a uma das frentes do incêndio”.

 

Três bombeiros e um sapador florestal sofreram hoje ferimentos ligeiros quando combatiam o incêndio, disse o comandante Operacional Regional do Centro.

“Felizmente não há registo de vítimas mortais, nem feridos graves até ao momento, nem [problemas em] bens patrimoniais a registar. Não houve qualquer habitação afetada. Isso é motivo de regozijo. Tivemos quatro feridos ligeiros, três bombeiros e um sapador florestal”, afirmou António Ribeiro.

O responsável falava durante uma conferência de imprensa, realizada na Junta de Freguesia do Teixoso (Covilhã), sobre o incêndio que lavra desde sábado.

 

Com Agência Lusa.

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