Incêndios/Portugal. Ainda há fogos em curso, mas há « uma certa acalmia » – ministra

Um helicóptero faz uma descarga durante o incêndio em Raiz do Monte, Vila Pouca de Aguiar, 19 de Setembero de 2024. Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas. PEDRO SARMENTO COSTA/LUSA

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Apesar de ainda se registarem, hoje 5ª feira ao início da noite, 14 fogos rurais ativos no Norte e Centro de Portugal, 9 deles com grande dimensão, Margarida Blasco, ministra da Administração Interna, confirmou depois das 20h o que se sentiu no país desde o início da manhã: « Vive-se uma certa acalmia », disse, referindo-se a uma situação longe da catástrofe que o país conheceu desde domingo passado.

As temperaturas desceram, o vento perdeu intensidade e, finalmente, muitos fogos começaram a ser mais facilmente controlados por mais de 5 mil operacionais depois de 3/4 dias de tragédia e terrível destruição em muitas regiões, com 7 mortes e dezenas e dezenas de feridos, casas queimadas, estradas cortadas e milhares de hectares de mato, zonas e empresas agícolas e não só ardidas.

Os habitantes de Portugal, sobretudo no norte no centro, viveram autênticas cenas de pânico nestes dias – e ainda continuam a viver nalgumas regiões onde os fogos continuam ativos esta noite.

« Foi acionado “nestes dias mais críticos” o maior dispositivo de combate aos incêndios alguma vez mobilizado », afirmou a ministra da Administração Interna.

A ministra expressou ainda o seu “profundo e sentido pesar às famílias das vítimas mortais” e agradeceu aos operacionais que continuam a combater os incêndios, assim como aos parceiros europeus, a Marrocos e aos autarcas.

 

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