Intenção de emigrar atingiu em 2019 o valor mais baixo da década
O retalho assumiu-se no ano passado como a área em que mais profissionais querem ir trabalhar no estrangeiro, seguindo-se banca e seguros e as ciências da vida.
Alfa/DN
Adisponibilidade dos portugueses para trabalhar no estrangeiro atingiu, no ano passado, o valor mais baixo da década. De acordo com o Guia do Mercado 2020 da Hays Portugal, empresa de recrutamento de profissionais especializados, apenas 35% dos profissionais inquiridos manifestaram interesse em ir trabalhar para fora – uma diferença de 28,6 pontos abaixo da média dos últimos dez anos.
A tendência dos dois anos anteriores – 2017 e 2018 estavam nos 37% – em nada se compara com o período da crise, entre 2010 e 2016, em que a intenção de emigrar à procura de melhores condições de trabalho registava uma média de 75%. A média da década situa-se agora nos 63,4%, graças à queda dos últimos três anos.
Saíram do país, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), pouco mais de 81 mil pessoas em cada um dos anos de 2018 e 2017, dos quais 50 mil emigraram temporariamente. Nos anos anteriores, entre 2011 e 2016, a média total de pessoas que foram viver para o estrangeiro foi de 114 mil.
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