O interrogatório do ex-presidente do Sporting Bruno de Carvalho foi adiado para quarta-feira, para que os defensores possam analisar documentos solicitados, informou hoje o Tribunal do Barreiro, cujas diligências foram afetadas pela greve dos funcionários judiciais.
Bruno de Carvalho e um dos líderes da claque Juventude Leonina, Nuno Mendes, conhecido por Mustafá, vão passar mais uma noite detidos, no âmbito da investigação sobre o ataque à Academia do Sporting, em Alcochete, em 15 de maio.
« Tendo em conta os inúmeros documentos cuja consulta os ilustres defensores dos arguidos solicitaram, não foi possível reiniciar a diligência na altura aprazada, 15:30 (Paris), tendo só agora, pelas 16:45 horas, sido possível entregar àqueles defensores, para apreciação, as cópias dos documentos solicitadas », lê-se no comunicado do Juízo de Instrução Criminal do Barreiro.
Na mesma nota, informa-se que, tendo em conta que a greve parcial dos funcionários judiciais se reiniciou às 17:00 (Paris), os trabalhos foram suspensos e serão retomados às 11:00 de quarta-feira.
Em declarações aos jornalistas, António Albuquerque, do Sindicato dos Funcionários Judiciais, também garantiu que o interrogatório previsto para quarta-feira se deverá realizar, apesar da greve nacional decretada para esse dia.
Alfa/Lusa.