Investigadora estuda « experiências e expectativas de regresso dos novos emigrantes portugueses »

A investigadora Filipa Pinho enviou à Rádio Alfa um pedido de apoio para a divulgação de um inquérito online entre portugueses residentes no estrangeiro sobre « Experiências e expectativas de regresso dos novos emigrantes portugueses: reintegração e mobilidades »

Com a divulgação do projeto pretende atingir o número mais vasto possível de portugueses emigrados interessados em responder ao trabalho já em curso.

Na carta que nos endereçou, Filipa Pinho diz ser membro da « equipa de investigação de um projeto em curso sobre regresso de emigrantes portugueses a Portugal, designado Experiências e expectativas de regresso dos novos emigrantes portugueses: reintegração e mobilidades (CICS.NOVA.IPLeiria/Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra/CIES-Iscte) financiado pela FCT (PTDC/SOC-SOC/28730/2017). »

« Embora seja dirigido aos portugueses residentes no estrangeiro em geral, os estudos de caso – aqueles que vão merecer uma análise mais aprofundada – são França, Luxemburgo e o Reino Unido », informa Filipa Pinho.

« Neste momento, encontramo-nos a administrar um inquérito online. Devido à Covid-19, é extremamente difícil, senão impossível, aceder presencialmente aos portugueses que residem fora para lhes pedir ou para os auxiliar, caso necessário, na resposta ao inquérito online. Deste modo, temos feito bastante divulgação online, nomeadamente através de grupos de Facebook e de páginas de associações de portugueses, a quem peço para nos ajudarem a chegar ao maior número possível de portugueses emigrados », explica.

O link para o inquérito é o seguinte: https://bit.ly/2LoXlhu .

Filipa Pinho é investigadora integrada no Centro de Estudos Sociais (CES), Laboratório Associado da Universidade de Coimbra (UC).

Na apresentação do projeto afirma, designadamente:

O estudo das migrações de regresso a Portugal não tem sido sistemático nos trabalhos
sobre a emigração portuguesa. E, no entanto, mesmo após uma corrente mais
significativa de regressos de portugueses de França e da Alemanha, em resultado das
crises provocadas pelos choques petrolíferos, nos anos 1970, foi sempre havendo
movimentos de contracorrente da emigração. Ou seja, os regressos, tal como a
emigração, nunca terminaram.

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