Carne cultivada em laboratório foi aprovada para venda em Singapura. É a primeira vez que uma agência governamental aprova o consumo de carne cultivada em laboratório. Produção da chamada « carne cultivada » tem o contributo de um engenheiro biomédico português.
Trata-se de Vítor Espírito Santo, diretor de agricultura celular da norte americana Eat Just que fabrica este novo produto , indicam jornais portugueses.
“Vai iniciar a grande revolução nesta área. É o primeiro passo que vai iniciar a grande revolução neste projeto e nesta área”, sublinha Vitor Espírito Santo, diretor de agricultura celular da Just, em entrevista ao Expresso feita após o anúncio das autoridades asiáticas na passada quarta-feira.
A notícia também está em destaque hoje no jornal Público e no francês Libération:
O Libération diz que esta produção levanta numerosas questões éticas, sanitárias e ambientais.
Depois, acrescentou, em laboratório, a equipa tem de « manter essas células vivas numa cultura » e « garantir a sua proliferação ». O objetivo, explicou o português, é chegar a uma produção massificada.
A Just não é a única empresa a trabalhar na produção de carne em laboratório e há outras , incluindo europeias, a trabalhar por exemplo no fabrico de hambúrgueres, através de métodos idênticos.