O selecionador português de futebol, Fernando Santos, rejeitou hoje colocar em campo uma equipa totalmente nova contra a Suíça, que “vale pelo seu coletivo”, no encontro de domingo, da segunda jornada do Grupo A2 da Liga da Nações.
“Equipa nova não, nem faria sentido. Algumas alterações haverá sempre, por causa do tempo de recuperação entre os jogos. Essas [alterações] serão feitas no início e no decorrer do próprio jogo, mantendo aquilo que é a qualidade da equipa e para ter um nível muito equilibrado. Quem jogar vai manter a matriz”, transmitiu o técnico luso, durante a conferência de imprensa de antevisão.
Para Fernando Santos, “os jogadores têm a sua absoluta confiança e todos podem jogar”, garantindo que os 26 jogadores convocados “não vêm para a seleção para comer e dormir”.
Os helvéticos, liderados por Murat Yakin, chegam a Lisboa algo desmotivados, face ao surpreendente desaire (2-1) em Praga, diante da República Checa, na ronda inaugural. Contudo, o selecionador luso explicou o porquê de ter muita atenção aos perigos do adversário.
“É uma equipa que cresceu muito nos últimos anos, é das que tem crescido mais, sempre presente nas fases finais e com muito boas prestações. Tem jogadores de grande qualidade, mas vale pela sua ação coletiva. Neste último jogo, não foi tanto normal, jogou em 4x4x2 e o Shaqiri ficou de fora”, analisou.
Os suíços, que “normalmente jogam num 4x2x3x1, têm um meio-campo muito forte, jogadores muito rápidos na frente e batem-se com muita facilidade com as outras equipas”, de acordo com Fernando Santos.
Para contrair as eventuais adversidades, o selecionador deu o mote: “A nós, compete-nos ganhar, queremos voltar a disputar a final e é fundamental ganhar. Temos de ser uma equipa dominadora e capaz de mandar no jogo”.
Com o empate a um golo em Sevilha, na quinta-feira, Portugal e Espanha somam um ponto cada, enquanto a República Checa lidera o grupo, com três, após o triunfo por 2-1 na receção à Suíça, próxima adversária da equipa das ‘quinas’.
A partida está agendada para domingo, a partir das 20:45 (Paris), no Estádio José Alvalade, e será dirigida pelo israelita Orel Grinfeld.
Após o encontro com os suíços, Portugal volta ao mesmo palco, em 09 de junho, para medir forças com a República Checa, seguindo depois para Genebra, onde irá atuar no dia 12, naquele que será o segundo embate com os helvéticos.
A fase final da Liga das Nações realiza-se de 14 a 18 de junho de 2023, com os vencedores dos quatro grupos da Liga A, sendo que os últimos de cada um dos agrupamentos descem à Liga B.
Com Agência Lusa.