Uma ativista do grupo português Climáximo partiu o vidro da loja de luxo Gucci e outras duas deixaram, na montra, a mensagem “Quebrar em caso de emergência climática” a tinta vermelha, denunciando a importância do fim das “emissões de luxo”.
Trata-se da montra da loja Gucci na Avenida da Liberdade, em Lisboa.
Segundo explicam em comunicado, o alvo simbólico foi o bilionário francês François-Henri Pinault, dono daquela marca de luxo, que tem um património líquido avaliado de 40 mil milhões de dólares e é considerado um dos homens mais ricos do mundo.
Segundo explicam os ativistas no comunicado, “a ONU aponta que os ultra-ricos têm de cortar mais de 97% das suas emissões, mas o consumo de luxo nunca esteve tão alto”. “É preciso acabar com o consumo e as emissões de luxo. Toda esta indústria do retalho de luxo só acentua a desigualdade na raiz da crise climática. Enquanto uns lucram com o consumo e são os mais ricos da Terra, outros são despejados e deportados”, escrevem.