Macedo de Cavaleiros homenageia Roberto Leal na data do aniversário do cantor

A Câmara de Macedo de Cavaleiros informou hoje que está a preparar uma homenagem a título póstumo a Roberto Leal, natural deste concelho transmontano, que ocorrerá em novembro por altura do aniversário do cantor.

Roberto Leal morreu no domingo, no Brasil, país para onde emigrou com a família natural de Vale da Porca, uma aldeia do concelho de Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança.

A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros decidiu promover uma homenagem por altura do aniversário de nascimento do cantor, que se assinala a 27 de novembro, na qual pretende juntar amigos e familiares de Roberto Leal e que será aberta aos fãs.

“Vamos organizar um grande evento que perpetue a memória de um artista querido por todos os portugueses e brasileiros e que honre o trabalho e a carreira do Roberto Leal, filho da nossa terra”, indicou o presidente da Câmara, Benjamim Rodrigues.

O autarca remeteu para breve “todos os detalhes deste evento”, indicando apenas que o município está a “delinear os moldes em que esta homenagem se irá realizar”.

“Queremos trazer a Macedo de Cavaleiros alguns dos seus amigos mais próximos, assim como familiares, para recordarem e evocarem Roberto Leal, que teve uma vida e carreira importantíssimas, principalmente junto das comunidades portuguesas”, acrescentou.

O presidente da Câmara garantiu que “será um evento de entrada gratuita”.

O cantor Roberto Leal, que morreu aos 67 anos, dividiu a sua carreira entre Portugal e o Brasil, mas teve ainda passagens na política, no cinema e na televisão.

Roberto Leal – nome artístico de António Joaquim Fernandes – emigrou aos 11 anos para o Brasil, em 1962, com os pais e os nove irmãos.

Em São Paulo, após trabalhar como sapateiro, vendedor de doces e feirante, iniciou seu trabalho com a música e gravou o seu primeiro disco em 1970.

Vendeu mais de 17 milhões de discos, conseguiu 30 Discos de Ouro e cinco de platina e ganhou vários prémios, entre os quais o Troféu Globo de Ouro, da TV Globo, em 1972.

 

Alfa/Lusa

Article précédentImigrantes em Portugal. Pedidos de títulos de residência em forte subida
Article suivantMarcelo Rebelo de Sousa elogia debate político na pré-campanha eleitoral e apela ao voto