
Numa entrevista à cadeia francesa BFMTV, o presidente francês Emmanuel Macron voltou a falar sobre o reconhecimento do Estado da Palestina pela França, considerando-o « o único meio de isolar o Hamas ».
Após o anúncio, 11 países seguiram a iniciativa da França, e atualmente pelo menos 151 dos 193 membros da ONU reconhecem a Palestina.
Macron reforça que esta decisão não é « uma recompensa ao Hamas », e insiste na necessidade de um cessar-fogo e da libertação dos reféns em Gaza.
O presidente francês aponta divergências com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu sobre a forma de pressionar Israel, defendendo a criação de uma autoridade de transição em Gaza, com consulta a Israel e à Autoridade Palestina, e o planeamento de operações humanitárias.
O chefe de Estado francês afirma ainda estar preparado para responder a eventuais sanções israelitas, sublinha a amizade da França com Israel, e condena discursos antissemitas da extrema-esquerda, defendendo uma resposta penal para tais atos.
Macron lembra que a França é um país com uma das maiores comunidades judaicas e muçulmanas da Europa, o que torna a situação particularmente sensível.
Com BFMTV.