As terríveis explosões na capital do Líbano que causaram estragos em quase toda a cidade tiveram o epicentro num armazém onde estavam toneladas de nitrato de amónio.
A Cruz Vermelha avança esta manhã com mais de 100 mortos, milhares de feridos e muitos desaparecidos. Mas balanços são provisórios.
Um português ficou ferido, segundo o Expresso. Outros dos cerca de 50 portugueses que residem em Beirute poderão ter sofrido danos nas suas casas, mas a secretária de Estado das Comunidades, Berta Nunes, ainda não tem dados exatos.
O cônsul honorário português em Beirute, André Boulos, disse que nunca viu nada assim apesar de ter estado na guerra.
Boulos disse ontem à RTP que ainda não tinha informações sobre se há portugueses feridos porque a sua própria casa foi afetada.
A primeira grande e mais forte explosão foi num armazém com grande quantidade de nitrato de amónio, no porto de Beirute.
As duas fortes explosões provocaram destruição até ao centro da capital libanesa e mesmo nos arredores da cidade.
O balanço oficial mais recente apontava para pelo menos 78 mortos e cerca de quatro mil feridos (um deles é português), mas os relatos de destruição fazem recear um aumento rápido do número de vítimas porque há muitos desaparecidos.
A Cruz Vermelha libanesa fala esta manhã em mais de 100 mortos, mas o balanço é muito provisório.
O Presidente do país considera “inaceitável” que 2750 toneladas de nitrato de amónio tenham ficado armazenadas durante seis anos sem condições de segurança nas instalações que explodiram no porto e promete “as mais duras punições para os responsáveis ».
O cônsul honorário português em Beirute, André Boulos, disse que nunca viu nada assim apesar de ter estado na guerra.
Boulos disse ontem à RTP que ainda não tinha informações sobre se há portugueses feridos porque a sua própria casa foi afetada. Mas alguns jornais portugueses, como o Expresso, falam num português ferido.
Vários ‘capacetes azuis’ da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) ficaram gravemente feridos nas duas explosões.