Médio Oriente: PR saúda libertação de refém do Hamas com nacionalidade portuguesa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, intervém durante as comemorações oficiais do Dia da Implantação da República Portuguesa, nos Paços do Concelho, em Lisboa, 05 de outubro de 2024. A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de uma revolução organizada pelo Partido Republicano Português, que destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal. ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, saudou hoje a libertação do refém do Hamas Ofer Kalderon, cidadão luso-franco-israelita, e disse esperar que esta libertação seja mais um passo para a concretização do cessar-fogo.

Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa « saúda a libertação de Ofer Kalderon, cidadão luso-franco-israelita », referindo que tinha sido « capturado pelo Hamas há mais de um ano » e « agora poderá, finalmente, reunir-se com a sua família ».

« Que esta libertação seja mais um passo para a concretização do cessar-fogo e a cessação permanente do conflito na região », acrescenta o chefe de Estado, na mesma nota.

O luso-franco-israelita Ofer Kalderon foi um dos três reféns libertados hoje pelo Hamas, no quadro de um acordo de cessar-fogo em Gaza.

Quando foi anunciado esse acordo, Marcelo Rebelo de Sousa manifestou « a esperança de que o cessar-fogo seja efetivo e contribua para um acordo de paz duradouro no respeito das populações, da lei internacional, das resoluções das Nações Unidas, nomeadamente o estabelecimento de dois Estados », Israel e Palestina.

Depois de ter sido feito refém no ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023, Ofer Kalderon, de 54 anos, obteve a nacionalidade portuguesa, pela sua origem sefardita, com um pedido de urgência na análise do seu processo, por razões humanitárias.

Os seus dois filhos foram libertados em novembro de 2023.

Em reação à libertação do luso-franco-israelita, o Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou hoje, numa mensagem na rede social X, que partilhava « o imenso alívio e alegria » dos familiares, « após 483 dias de um inferno inimaginável ».

 

Com Agência Lusa.

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