“Militares portugueses no Iraque não podem sair da base e só circulam de colete anti-bala”, informa o jornal Público.
Sob comando espanhol, os militares portugueses na base de Besmayah (Iraque) estão “serenos”, garante ao PÚBLICO o chefe do Estado-Maior do Comando Conjunto para as Operações Militares.
“Não posso dizer que não há razão para preocupação”, admite o general Marco Serronha numa entrevista ao jornal Público.
Alfa/ Público/ Lusa/ Expresso
« São 34 os militares portugueses na base de Besmayah, a 50 quilómetros de Bagdad. Integram o 10.º contingente nacional para o Iraque, no âmbito da missão Inherent Resolve, e, desde o ataque aéreo dos EUA que matou o general iraniano Qassem Soleimani na madrugada de sexta-feira, estão confinados à base », escreve o diário português. « Só circulam equipados com colete anti-bala ».
Num outro artigo, o mesmo jornal refere que os Estados Unidos se preparam para uma retaliação do Irão e indica que o Presidente norte-americano, Donald Trump, redobra ameaças.
Segundo diversas fontes, tudo indica que os EUA estão a levar a sério a prometida “vingança” iraniana pela morte do general Qassem Soleimani, líder da Força Al-Quds.
Pelo seu lado, a agência Lusa informa que o ministro português da Defesa disse que os militares estão “tranquilos e salvaguardados”. João Gomes Cravinho considera que é prematuro falar em retirada, acrescenta a Lusa.
Em declarações à agência portuguesa, o ministro João Gomes Cravinho disse que está « em contacto permanente » com os militares no terreno e que a informação que tem recebido nos últimos dias sobre a situação no Iraque, quer da capital, Bagdad, quer da base militar de Besmayah, indica que os militares « estão bem e que não há nenhum perigo imediato ».
« Temos os nossos militares perfeitamente tranquilos e salvaguardados. Besmayah está a 40 quilómetros de Bagdad e é um local resguardado. Eles estão bem e não há nenhum tipo de perigo imediato », declarou.