Morreu Egídio Álvaro, crítico de arte, figura ímpar da arte alternativa em Paris nos anos 1970/80
Morreu em Montrouge, França, onde vivia há décadas, com 83 anos, segundo informa a Lusa, que cita a Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA).
Foi um reputado crítico de arte, fundou no quarteirão de Raspail, em Paris, a Galerie Diagonale, que durante anos a fio organizou eventos anternativos à « arte oficial » e foi um referência para centenas de artistas nacionais e internacionais.
Eu fui amigo dele e fui vezes sem conta, nos anos 1980, asssitir a « performances », a apresentações de « arte viva » e a originais exposições na sua sempre animada e excecional Galeria, que era igualmente um excelente lugar de debate e de trocas livres de ideias.
Por lá passaram artistas portugueses e internacionais de todos os cantos do mundo. Ele punha-lhes o lugar à disposição sem pedir nada – ou quase nada – em troca.
Informa a SNBA que ele era membro da Associação Internacional dos Críticos de Arte (AICA), desde 1972, fundou e dirigiu a Revista Artes & Letras (1973-1977) e que fez muito mais coisas.Ele ligava pouco ou nada a esses títulos. Fumava e bebia. Mas, sobretudo gostava de tertúlias e de conservar. Sabia muito de arte – aprendi muito com ele, sobretudo a ver Arte.Maginalizou-se, ou as instituições marginalizaram-no, a certa altura. Mas não deixou de ser quem era : um grande crítico de arte, um senhor de quem tive a sorte de ter sido amigo e admirador.Daniel RibeiroDiagonale/espace critique Un combat culturel Egídio Álvaro
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