Morreu o arquiteto da famosa pirâmide do Louvre

Ieoh Ming Pei, arquiteto americano de origem chinesa, tinha completado 102 anos no passado dia 26 de abril. Deixa uma vasta obra de edifícios icónicos em vários países do mundo.

Nascido em Guangzhou, na China, Ieoh Ming Pei chegou aos Estados Unidos em 1935, com 18 anos, para estudar arquitetura. Instalou-se em Nova Iorque e foi nesta cidade que viveu toda a vida e morreu esta quinta-feira. Tinha completado 102 anos no passado dia 26 de abril.

Deixa em vários países do mundo várias construções icónicas, a mais conhecida das quais a famosa pirâmide de vidro do museu do Louvre, em Paris. Inspirada em modelos egípcios, este projeto causou polémica na altura, mas acabou por marcar uma época.

A pirâmide do Louvre foi uma das obras mais icónicas de Ieoh Ming Pei© Leonardo Negrão / Global Imagens

Mas há outras obras espetaculares a testemunhar a sua arte, entre os quais o Centro de Ciência de Macau, o Museu de Arte Islâmica no Qatar, o Museu Histórico Alemão, em Berlim ou a Biblioteca e Museu Presidencial John F. Kennedy, em Boston, nos Estados Unidos.

Em 1983 foi distinguido com o Prémio Pritzker, o mais conceituado do mundo para estes profissionais. O júri observou que « através de sua habilidade » Pei « elevou o uso de materiais para uma arte » e que « deu a este século alguns de mais belos espaços interiores e formas exteriores ».

Ieoh Ming Pei, que se manteve em atividade já com 90 anos, em sociedade com os seus filhos, vivia num condomínio próprio em Nova Iorque. Uma das suas peculiaridades era o lobby minimalista com sua cascata particular a parecer um oásis tranquilo no centro da vibrante Manhattan.

Alfa/DN

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