O realizador italiano Bernardo Bertolucci, responsável por filmes como “O Último Tango em Paris” e o “Último Imperador”, faleceu em Roma, aos 77 anos, informaram hoje os meios de comunicação italianos.
Poeta, produtor, guionista e cineasta era considerado “o grande mestre” do cinema italiano por ter realizado obras-primas como “O Último Imperador”, com o qual ganhou um Óscar.
Bernardo Bertolucci nasceu a 16 de março de 1940 em Parma, Itália, tendo estudo Literatura Moderna na Universidade de Roma.
Em 1961, participou como assistente de realização do filme “Accatone”, de Pier Paolo Pasolini.
No ano seguinte dirigiu a sua primeira longa-metragem, “La Commare Secca”, e dois anos depois dirigiu “Prima della rivoluzione”.
A seguir dirigiu o conto de Jorge Luís Borges “La Strategia del Ragno” (1970) e, ainda nesse ano, “Il Conformista”, baseado na obra de Alberto Moravia.
Em 1972 realizou “O Último Tango em Paris”, filme que causou polémica um pouco por todo o mundo devido às cenas de sexo, com Marlon Brando e Maria Schneider como protagonistas.
Com o “Último Tango em Paris”, Bertolucci foi nomeado para o Óscar de Melhor Realizador.
Em 1976, dirigiu o épico “1900”, que contava com um elenco de luxo com nomes como Robert de Niro, Gérad Dépardieu, Donald Sutherland, Burt Lancaster, Sterling Hayden e Dominique Sanda.
Em 1987, dirigiu “O Último Imperador”, que foi um sucesso mundial, tendo sido galardoado com nove Óscares, entre os quais o de Melhor Filme e Melhor Realizador.
Mais tarde, voltou ao cinema com “Um Chá no Deserto”, “O Pequeno Buda” (1993), “Beleza Roubada” (1996) e “Assédio” (1998).
Alfa/Lusa