Morte de Jeffrey Epstein põe EUA ao rubro. Teorias da conspiração e desconfiança desenvolvem-se

Americanos desconfiam da tese do suicídio de Jeffrey Epstein, magnata amigo de poderosos e acusado de abuso sexual e de tráfico de menores para exploração sexual.

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 Foto: REUTERS/Shannon Stapleton

Foi suicídio ou assassinato? Boa parte dos americanos  não acredita na tese do suicídio do empresário Jeffrey Epstein.

O magnata de 66 anos, conhecido e amigo do presidente Donald Trump e do ex-presidente Bill Clinton, entre outras personalidades poderosas, aguardava por julgamento por abuso sexual numa prisão de Manhattan, onde foi encontrado morto (enforcado) no sábado, dia 10.

« Acho que eles pensam que um país suficientemente idiota para eleger Trump é suficientemente estúpido para acreditar que Jeffrey Epstein se suicidou », escreveu o cineasta americano Michael Moore na sua conta no Instagram.

As teorias da conspiração foram alimentadas mesmo por Donald Trump.

Com efeito, o presidente norte-americano deixou entender no twitter que Bill Clinton está por detrás da morte de Epstein porque o milionário norte-americano teria informações que o poderiam comprometer.

A desconfianças e as teorias da conspiração que se desenvolvem  nas redes sociais e nos media estão a provocar grande alarido e levaram a diversos pedidos de inquéritos independentes.

O caso e as polémicas estão a ter um enorme impacto nos EUA e a emoção está ao rubro dois dias após a morte do magnata, com muitos a acreditar num assassinato e não num suicídio na prisão.

 

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