Um motorista de 31 anos está desaparecido, desde a madrugada de segunda-feira, da área de serviço de Fenioux, na A10, a cerca de 130 quilómetros a norte de Bordéus, França.
Tiago Coelho, natural de Vila Real, desapareceu durante uma paragem para descanso.
Segundo a empresa de transportes para a qual o motorista trabalhava, Tiago Coelho terá sido visto por volta das 2.17 horas da madrugada. « Depois, terá saído por qualquer razão que desconhecemos, mas todos os seus pertences ficaram », explica a empresa.
O motorista estava na área de serviço de Fenioux, no sentido Norte, entre as localidades de Saintes e Niort. O camião já terá sido alvo de buscas por parte das autoridades francesas e foi emitido um alerta de desaparecimento a nível europeu.
A empresa pede aos motoristas que circulam naquela zona para estarem atentos a qualquer pista sobre Tiago Coelho. « Se alguém tiver alguma informação ou o vir, por favor contactem de imediato a polícia », pedem.
O Governo português a acompanhar o caso junto das autoridades francesas, segundo fonte da secretaria de Estados das Comunidades.
“A família ainda não contactou o Consulado-Geral de Portugal em Bordéus. No entanto, os serviços do consulado já contactaram as autoridades policiais competentes francesas no sentido de poderem acompanhar os desenvolvimentos sobre o desaparecimento do cidadão português”, indicou a mesma fonte.
Hoje em declarações à Lusa, Sara Carneiro, cunhada de Tiago Coelho, disse que a família está em contactos com as autoridades francesas.
“Hoje ainda não temos resposta nenhuma. Ele gostava do trabalho que estava a fazer. Nunca nos levou a pensar que houvesse algo negativo. Disse-nos que achava que nas paragens em França não era muito seguro”, disse.
Segundo a cunhada, a família sabe pelas autoridades que foi encontrada a mochila no camião, que continha o telemóvel e todos os pertences.
“O camião só tinha um bocadinho do vidro aberto. Não aparece é o Tiago nem o dinheiro que tinha no bolso”, disse.
De acordo com a cunhada, a mãe de Tiago terá sido a última a falar com ele ao telefone.
“Na segunda-feira a mãe tentou ligar e não conseguiu por volta das 22:30. Ele costumava ligar de volta e não o fez, mas quem deu o alerta foi a empresa”, disse.
Alfa/JN/LUSA