
A FIFA vai distribuir cerca de 620 milhões de euros (ME) pelas 48 seleções presentes no Mundial2026 de futebol, mais 50% do que na edição anterior, sendo que cada nação receberá, no mínimo, nove ME.
Para o evento que vai ser coorganizado pelos Estados Unidos, México e Canadá, o Conselho da FIFA, reunido em Doha, onde se disputa hoje a final da Taça Intercontinental, decidiu que, deste ‘bolo’, 558 ME vão ser atribuídos sob a forma de prémios.
Assim, o campeão do mundo vai embolsar 42,5 ME, o finalista 28 ME, o terceiro 25 e o quarto 23.
Ficou ainda decidido que as seleções classificadas do quinto ao oitavo lugar receberão 16 ME, as do nono ao 16.º cerca de 13, as que terminarem entre a 17.ª e 32.ª posição 9,5, e as que ficarem entre o 33.º e o 48.º, 7,5 milhões.
Paralelamente, cada participante na fase final mais alargada da história vai arrecadar 1,3 ME para financiar os custos de preparação.
“O Campeonato do Mundo será também pioneiro no que respeita à sua contribuição financeira para a comunidade global do futebol”, congratulou-se o presidente da FIFA, Gianni Infantino.
O Conselho da FIFA aprovou igualmente a criação de um fundo para a recuperação de infraestruturas que vai beneficiar, entre outros, a Palestina, destruída pela ação de Israel, em linha com o objetivo de promover os valores unificadores do futebol.
Esta medida surge na sequência do anúncio feito por Gianni Infantino na Cimeira pela Paz, realizada em Sharm El-Sheikh, Egito, em outubro, na qual o presidente da FIFA adiantou a intenção de criar um mecanismo de apoio às regiões afetadas por conflitos.
Este instrumento financeiro, aberto a contribuições de terceiros e sujeito a uma supervisão rigorosa, complementará as ações já implementadas no âmbito do programa “FIFA Forward” e de outras iniciativas do organismo.
Com Agência Lusa.