Município de Almeida recria cerco da vila durante 3.ª Invasão Francesa
“A vila histórica de Almeida regressa novamente ao ano de 1810 para recriar o histórico cerco de Almeida, aquando da III Invasão Francesa, com um vasto programa de atividades histórico militares e animação permanente para toda a família”, adiantou o município.
O presidente da autarquia de Almeida, António José Machado, citado na nota, destaca do programa “o momento do cerco à praça-forte e [a] explosão do castelo com espetáculo piromusical, no qual, este ano, se verifica um aumento de participação de recriadores ingleses, atingindo um expressivo número de cerca de 500 recriadores de várias nacionalidades”.
António José Machado salientou, ainda, a homenagem ao Exército, a realizar no domingo, pelas 10:15, que será presidida pelo vice-chefe do Estado-Maior do Exército, tenente-general Guerra Pereira, “no seguimento do excelente relacionamento entre o município de Almeida e o Exército Português, fruto de um trabalho conjunto com o Museu Histórico Militar de Almeida e a Direção de História e Cultura Militar”.
O início oficial das atividades da 18.ª recriação histórica do cerco de Almeida está agendado para as 17:00 de sexta-feira, no edifício dos Paços do Concelho, mas o programa inclui, na quinta-feira, pelas 21:00, a realização de uma visita encenada à praça-forte com o tema “Vêm aí os Franceses e outras Histórias”.
Segundo a entidade organizadora, durante os três dias do evento serão recriados diversos combates entre as tropas aliadas e o exército de Napoleão, oficinas e manobras militares de época.
Para além das visitas encenadas, também será realizado um acampamento histórico militar, um mercado e um baile oitocentista e haverá “muita animação permanente para toda a família”.
O município de Almeida adiantou que este ano, mediante inscrição prévia, é possível assistir na bancada, à batalha noturna, a realizar no sábado, pelas 23:00.
“Assistir na bancada à batalha noturna é uma experiência inesquecível! É como se o tempo nos transportasse para uma ação real, impactante, geradora de um misto de sensações particulares que não deixam ninguém indiferente. O rufar dos tambores, o troar dos canhões e as vozes de comando misturadas com a névoa das explosões permitem-nos entender melhor os contextos de 1810”, lê-se.
A 18.ª recriação histórica do cerco de Almeida evoca o acontecimento que levou à capitulação daquela praça-forte, construída nos séculos XVII e XVIII, em 28 de agosto de 1810.