Neymar responde em tribunal entre 17 e 31 de outubro

NEYMAR JR of PSG celebrates a goal during the Ligue 1 Uber Eats match between Paris Saint Germain and Lyon at Parc des Princes on September 19, 2021 in Paris, France. (Photo by Anthony Dibon/Icon Sport) - Parc des Princes - Paris (France)

O futebolista internacional brasileiro Neymar vai ser julgado entre 17 e 31 de outubro por alegadas ilegalidades cometidas no processo de transferência do Santos para o FC Barcelona, confirmaram fontes judiciais às agências noticiosas Efe e AFP.

Neymar vai responder num tribunal de Barcelona pelos crimes de fraude e corrupção, tal como os outros intervenientes no processo: os pais do atual avançado do Paris Saint-Germain e os antigos presidentes do clube espanhol Josep Maria Bartomeu e Sandro Rosell.

Em causa estão ilegalidades cometidas durante a transferência de Neymar para o Barcelona, como a assinatura de um contrato fictício durante as negociações, entre 2011 e 2013, que serão julgadas ao longo de sete sessões e poderão conduzir a penas de prisão para os cinco envolvidos.

O caso foi denunciado por um fundo de investimento, que detinha 40% dos direitos económicos de Neymar e considerou ter sido lesado no processo, tal como sucedeu depois com a federação das associações de desportistas brasileiros, que também teria direito a uma percentagem do valor da transferência.

O Ministério Público pede dois anos de prisão e o pagamento de uma multa de 10 milhões de euros (ME) para Neymar, dois anos de prisão para o pai do futebolista e um ano para a mãe, além de uma multa no valor de 1,4 ME para a empresa familiar.

Para Sandro Rosell, que na altura dos factos era presidente do Barcelona, o Ministério Público pede cinco anos de prisão, enquanto Josep Maria Bartomeu, então vice-presidente do clube, é apenas acusado pelo fundo de investimento, que solicita também cinco anos de prisão.

Este é o segundo processo judicial que envolve o avançado brasileiro, tendo o primeiro terminado com um acordo entre a justiça espanhola e o Barcelona, que pagou 5,5 ME e foi condenado por dois crimes fiscais.

Com Agência Lusa.
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