O prémio Nobel da Medicina foi atribuído a três cientistas pelas descobertas sobre a forma como as células se adaptam às diferenças de oxigénio.
O prémio foi atribuído a três cientistas: Gregg L. Semenza, da Universidade de Hopkins, Sir Peter J. Ratcliffe, da Universidade de Oxford, e William G. Kaelin Jr, de Harvard.
Os prémios Nobel nasceram da vontade do cientista e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896) em legar grande parte de sua fortuna a pessoas que trabalhem por « um mundo melhor ».
O prestígio internacional dos prémios Nobel deve-se, em grande parte, às quantias atribuídas, que atualmente chegam aos nove milhões de coroas suecas (cerca de 830 mil euros).
Alfred Nobel determinou a sua vontade num testamento feito em Paris, em 1895, um ano antes de sua morte.
Segundo os termos do testamento, cerca de 31,5 milhões de coroas suecas, o equivalente a 2,2 mil milhões de coroas na atualidade (203 milhões de euros), foram alocados a uma espécie de fundo cujos juros deviam ser redistribuídos anualmente « àqueles que, durante o ano, tenham prestado os maiores serviços à humanidade ».
O testamento previa que os juros do capital investido fossem distribuídos ao autor da descoberta ou invenção mais importante do ano no campo da Física, da Química, da Fisiologia ou Medicina, e da obra de Literatura de inspiração idealista que mais se tenha destacado.
Uma última parte seria atribuída à personalidade que mais ou melhor contribuísse para « a aproximação dos povos ».
Alfa/JN