Ao evocar a chamada “idade de equilíbrio aos 64 anos” para os assalariados conseguirem reformas plenas e sem penalizações, o Primeiro-ministro perdeu, por agora, um dos seus possíveis aliados – a forte central sindical reformista, CFDT, que é favorável ao sistema universal de cálculo das pensões.
Com a sua comunicação ao país, na passada quarta-feira, Édouard Philippe complicou a situação atual de greve geral e pode comprometer o êxito da segunda fase do mandato do Presidente Emmanuel Macron, que deseja ser visto como um reformista e não como um chefe de Estado que alimenta duras crises sociais sucessivas.
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Foto: AFP