O Volocopter é elétrico, autónomo, tem espaço para dois e quer começar a voar já em 2020.
« Volocopter 2X » é o modelo mais recente do primeiro táxi aéreo autónomo, criado na Alemanha.
A ideia surgiu há oito anos quando os « fundadores começaram a prestar atenção aos drones de brincar que voavam por aí. Tiveram a ideia: e se fosse possível escalar para algo maior, também simples de manobrar, e que servisse para transportar pessoas? »
Florian Reuter garante que é tudo menos uma brincadeira. O voo não tem sido fácil, mas o CEO da Volocopter, espera que as turbulências do caminho não o impeçam de começar a realizar as primeiras viagens já daqui a dois anos.
O mais complicado e moroso tem sido o processo de certificação comercial. O Volocopter não se destina à venda para consumidores finais mas sim ao transporte comercial. O administrador explica que « é como um Uber ou táxi, só temos que ligar, chamar, depois usamos e, no final, pagamos ».
« No início vamos pensar em empresários, por exemplo, que querem viajar do aeroporto para o centro da cidade. É natural que no arranque, porque as viagens ainda serão poucas, os preços sejam mais altos. Mas quando fabricarmos e operarmos Volocopters em escala, em maior número, não há razão para que seja caro. Por isso prevemos que os valores a pagar possam vir a ser comparáveis aos praticados pelos táxis, por exemplo. »
O painel de bordo é simples, tem vidros frontais e laterais. Tudo é controlado remotamente ou processado pelo aparelho de forma autónoma. A ideia é voar a um máximo de 100 km por hora, sem ultrapassar os 150 metros de altitude.
As primeiras cidades a receber o Volocopter devem ser o Dubai e Singapura mas o objetivo é ir crescendo sem esquecer, por exemplo, São Paulo, o centro urbano com o maior número de helicópteros.
Alfa/TSF