O XXIV Governo Constitucional, apresentado ao PR Marcelo pelo PM indigitado Luís Montenegro

Combo de fotografias do XXIV Governo Constitucional, que foi hoje apresentado ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pelo primeiro-ministro indigitado (E-D - cima) Luís Montenegro. Paulo Rangel, ministro-adjunto e dos Negócios Estrangeiros, Joaquim Miranda Sarmento, ministro de Estado e das Finanças, António Leitão Amaro, ministro da Presidência, Manuel Castro Almeida, ministro-adjunto e de Coesão Territorial, Pedro Duarte, ministro dos Assuntos Parlamentares. (E-D - meio) Nuno Melo, Ministro da Defesa Nacional, Rita Júdice, Ministra da Justiça, Margarida Blasco, ministra da Administração Interna, Fernando Alexandre, ministro da Educação, Ciência e Inovação, Ana Paula Martins, ministra da Saúde, Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação. (E-D - baixo) Pedro Pires, ministro da Economia, Maria do Rosário Palma Ramalho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente e Energia, Margarida Balseiro Lopes, ministra da Juventude e Modernização, José Manuel Fernandes, ministro da Agricultura e Pescas e Dalila Rodrigues, ministra da Cultura. Lisboa, 28 de março de 2024. FOTO LUSA

Governo: PSD destaca executivo com “experiência política” e “preocupação” com juventude.

O secretário-geral do PSD, Hugo Soares, destacou hoje a « experiência política » do elenco do XXIV Governo Constitucional e a capacidade de recrutamento na sociedade civil, salientando ainda a criação de um Ministério da Juventude.

« O novo Governo de Portugal apresentado ao senhor Presidente da República conjuga experiência política com a capacidade de recrutamento da sociedade civil. É um governo que traz o combate político, mas também a capacidade técnica para governar e transformar o país, sempre com foco nas pessoas », considerou Hugo Soares.

O candidato a líder parlamentar da bancada social-democrata falava aos jornalistas na Assembleia da República momentos depois de ter sido conhecida a lista de ministros entregue ontem pelo presidente do PSD e primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e que tomará posse na terça-feira.

O dirigente fez questão de destacar alguns « nomes da sociedade civil », enumerando a nova ministra da Justiça, Rita Júdice, da Cultura, Dalila Rodrigues, da Administração Interna, Margarida Blasco, ou o ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre.

Hugo Soares salientou também o « sinal político muito relevante » dado pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, ao criar um Ministério da Juventude e da Modernização, que será liderado pela vice-presidente do PSD Margarida Balseiro Lopes.

« É um sinal muito importante das preocupações do primeiro-ministro com os jovens portugueses », defendeu.

Hugo Soares salientou igualmente que o elenco ministerial apresentado tem « muita experiência a nível europeu », com antigos eurodeputados como Paulo Rangel, que será ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Maria da Graça Carvalho no Ambiente e Energia, José Manuel Fernandes na Agricultura ou ainda Nuno Melo (CDS-PP) como ministro da Defesa Nacional.

O dirigente social-democrata foi também questionado sobre as críticas do líder do Chega, André Ventura, que considerou que o elenco ministerial apresentado é “eminentemente partidário”.

“Como é evidente, o Governo tem gente do núcleo duro do primeiro-ministro, mas não era espectável que tivesse gente do núcleo duro de outra pessoa que não fosse do primeiro-ministro”, respondeu Hugo Soares.

Interrogado sobre se houve dificuldades no recrutamento, o secretário-geral do PSD respondeu que este foi um Governo “constituído à moda antiga”, no qual o primeiro-ministro “que é líder fechou sobre si mesmo a composição do Governo”.

“A escolha do Governo é uma competência exclusiva do primeiro-ministro, tudo o que for especulações à volta de nomes que podem ou não ter aceite é mesmo uma efabulação”, atirou.

Hugo Soares manifestou-se convicto de que a legislatura vai durar os quatro anos e defendeu que “as legislaturas devem ser cumpridas”.

“Não será por parte nem do Governo, nem do Grupo Parlamentar [do PSD], que se criará instabilidade para que a legislatura não seja cumprida”, assegurou.

Sobre se gostava de ter um lugar neste elenco governativo, Hugo Soares respondeu: “Não se pode fazer tudo ao mesmo tempo, eu sou candidato a líder parlamentar do PSD e serão as funções que vou exercer assim os meus colegas de bancada me confiem essa missão”.

O Presidente da República aceitou a lista de 17 ministros proposta pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, para o XXIV Governo Constitucional.

 A posse dos ministros está prevista para terça-feira e a dos secretários de Estado para sexta-feira.

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