Open da Austrália: João Sousa entra no quadro principal como ‘lucky loser’

O tenista português João Sousa acedeu hoje como ‘lucky loser’ ao quadro principal da 110ª edição do Open da Austrália, primeiro torneio do Grand Slam de 2022, que arranca na próxima segunda-feira, em Melbourne Park.

O vimaranense, número 140 no ‘ranking’ mundial, tinha perdido na terceira ronda da fase de qualificação frente ao moldavo Radu Albot (123º ATP), em dois ‘sets’, por duplo 6-4, mas ganhou o sorteio para o quadro principal entre os quatro ‘lucky losers’ mais cotados da última ronda do ‘qualifying’.

Depois de ter falhado a participação há um ano, por ter testado positivo ao coronavírus nas vésperas de viajar para Melbourne, Sousa regressa assim à principal grelha do ‘major’ pela nona vez na carreira e terá como adversário na primeira ronda o italiano Yannik Sinner.

João Sousa tem como melhor resultado em Melbourne Park a presença na terceira ronda, em 2015 e 2018, quando perdeu para o escocês Andy Murray nas duas ocasiões, e este ano terá uma dificuldade acrescida para superar a ronda inaugural, uma vez que terá pela frente o número 11 mundial e um dos mais jovens promissores do circuito mundial.

Antes, também na final da qualificação, Gastão Elias, número 217 mundial, foi igualmente afastado do quadro principal, ao perder com o cazaque Timofey Skatov, 255.º, por 6-4 e 7-6 (7-5), em uma hora e 43 minutos, no ‘court’ número 15.

O jogador luso, que já foi o 57.º jogador mundial, em 24 de outubro de 2016, liderou o primeiro parcial por 3-2, mas perdeu quatro dos cinco últimos jogos, e, no segundo, desperdiçou uma vantagem de 5-2 e dois ‘set points’ com 5-3.

Nuno Borges (192.º ATP), obrigado a desistir por estar infetado pelo coronavírus responsável pela pandemia da covid-19, João Domingues (249), na primeira ronda de qualificação, e Frederico Silva (240º), nas meias-finais, também já tinham caído.

O quadro principal é, para já, liderado por Novak Djokovic, primeiro do ‘ranking’ mundial e nove vezes vencedor (2008, 2011, 2012, 2013, 2015, 2016, 2019, 2020 e 2021), mas o sérvio, avesso à vacina contra a covid-19, ainda pode ser deportado.

 

Com Agência Lusa.

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