A ideia de substituir nos formulários escolares as referências a « pai » e « mãe » por « parente 1 » e « parente 2 » já não avança em França.
O Governo retirou a emenda nesta terça-feira, antes da votação global do texto.
A emenda tinha sido aprovada há poucos dias designadamente pela maioria favorável ao Presidente Emmanuel Macron a um projeto de lei de educação do Governo francês.
Provocou polémica: visava reconhecer a homoparentalidade mas foi acusada de ser « desumana ».
Afinal, a lei « lei Blanquer », do nome do ministro da Educação, Jean-Michel Blanquier, já não integra essa emenda e com a sua supressão o Governo francês evitou uma previsível nova polémica.
Afinal « parente 1 » e « parente 2 » já não figurará nos papéis de identificação dos alunos, mas sim apenas « pai » e « mãe » e, segundo tudo indica também com a alínea « representante legal ».
Mesmo associações de famílias homoparentais criticaram a emenda por favorecer uma hierarquização: « quem seria o parente 1 e parente 2? »