Pandemia e “Brexit” provocaram a maior quebra na emigração portuguesa deste século. Entradas em França também baixaram

Alfa

« Pandemia e “Brexit” provocaram a maior quebra na emigração deste século », escreve o jornal Público na sua edição impressa deste sábado.

 

Emigração para o Reino Unido chegou a representar um terço do total das saídas, mas em 2020 deve ficar pelos 6%. Número total de saídas pode rondar os 50 mil, calcula o director do Observatório da Emigração, Rui Pena Pires.

« Pode vir a atingir-se um número total de saídas do país próximo do observado em 2001, quando apenas 40 mil emigraram », sublinha o jornal. 

« Menos 70% de emigrantes a irem para o Reino Unido. Uma redução de 36% para Espanha. Mesmo sem dados sobre as entradas de portugueses em França, ainda não disponíveis, já se pode afirmar que nunca, desde o início do século, a quebra nas saídas de portugueses foi tão alta como a registada entre 2019 e 2020, afirma Rui Pena Pires, sociólogo e responsável pelo Observatório da Emigração (OE) », lê-se no Público.

O jornal indica que se trata do efeito conjugado da apndemia e também do « Brexit », que são considerados os dois factores responsáveis pela descida abrupta da emigração portuguesa no ano passado, podendo vir a atingir-se um número total de saídas do país próximo do observado em 2001, quando apenas 40 mil emigraram.

Além de França, faltambém dados de Angola, Moçambique e Estados Unidos, mas o jornal diz que o sociólogo calcula que o tal das saídas em 2020 terá rondado, no máximo, 50 mil pessoas.

Para o Reino Unido a quebra é importante e, para França, calcula-se que « a quebra não deverá ser muito diferente dos 5% que se verificaram de 2019 para 2020 », informa o jornal. De acordo com Rui Pena Pires, ainda citado pelo jornal, há também quedas de entradas de portugueses na Suíça (menos 11%) e na Alemanha (menos 7%).

O pico da emigração portuguesa nos anos 2000 foi registado em 2013, com 120 mil saídas.

O Relatório anual do OE será publicado no final ano.

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