Panteão guarda restos mortais de Eça de Queiroz

Panteão guarda restos mortais de Eça de Queiroz
Panteão guarda restos mortais de Eça de Queiroz

Realizou-se esta manhã a cerimónia de trasladação dos restos mortais do escritor e diplomata Eça de Queiroz para o Panteão Nacional, em Lisboa.

Esta trasladação acontece 125 anos depois da morte do autor de Os Maias e quatro anos depois da aprovação no Parlamento. A cerimónia arrancou com a Banda de Música e Fanfarra da Guarda Nacional Republicana, diante da Assembleia da República, em São Bento. O cortejo encaminhou-se depois pela Rua de São Bento, com escolta de honra a cavalo, até ao Panteão Nacional.

O elogio fúnebre esteve a cargo de Afonso Reis Cabral, trineto de Eça e presidente da Fundação com o nome do escritor. Por seu lado, José Pedro Aguiar-Branco considerou que Eça de Queiroz foi sobretudo um reformista com uma capacidade única de olhar Portugal. O presidente das Assembleia da República destacou a “escrita elegante e culta e deliciosa ironia” de Eça. Foi depois a vez do presidente da República subir ao púlpito para discursar. Para Marcelo Rebelo de Sousa, poucos escritores estão tão vivos quanto Eça de Queiroz.

A trasladação de Eça para o Panteão é a 13ª da história de Portugal, a sétima em democracia, e obrigou o Panteão a abrir a quarta ala tumular. Eça de Queiros, romancista do século XIX e antigo Cônsul-Geral de Portugal em Paris, descança agora no Panteão Nacional, em Lisboa.

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